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segunda-feira, 14 de março de 2011

Justiça manda prefeito e secretária de Meio Ambiente de Ferraz apresentarem informações sobre aterro clandestino no Cambiri

No final de 2010 e início desse ano o ambientalista Odair Alves e o advogado José Gustavo Ferreira dos Santos, solicitaram ao prefeito de Ferraz de Vasconcelos, o doutor Jorge Abissamra (PSB) e a secretária do Verde e Meio Ambiente, Maria Simplicio Nascimento, informações sobre as ações desenvolvidas pelo governo municipal para recuperar um antigo lixão formado nos anos de 1980 na região do Cambiri, por onde passa o rio Guaió. A área é considerada como sendo de preservação ambiental. Mesmo assim os doutores prefeitos que antecederam o atual doutor prefeito, usaram o local para jogar todo o lixo recolhido na cidade. Em 2005 o prefeito doutor Jorge decidiu doar parte do terreno outrora utilizado como aterro clandestino para o governo do Estado construir duas unidades da chamada Fundação Casa, ex Febem. Nem é preciso dizer que o prefeito de Ferraz e a secretária de Meio Ambiente simplesmente ignoraram o pedido de informações feito pelo advogado e pelo ambientalista que também monitoram a possível pratica de irregularidades ambientais nos aterros Pajoan de Itaquá e no de Volta Fria de Mogi das Cruzes, que foi desativado em 2004, mas ainda carece de mais investimentos do poder público para sua efetiva recuperação ambiental. Sem as informações da prefeitura ferrazense, Gustavo Ferreira e Alves recorreram ao Poder Judiciário da cidade, alegando que o prefeito e a secretária (que nada sabe sobre Meio Ambiente) teriam desrespeitado a Constituição ao não divulgarem informações que são de interesse público. A Justiça deferiu, no mérito, o pedido do advogado e do ambientalista e o governo do doutor Jorge terá de dar as informações solicitadas. Confira na nota abaixo o despacho judicial.

Por Bras Santos.

 

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